A nossa razão ou motivo para fazermos as coisas é muito
importante. Deus quer que tenhamos corações puro. Ele quer que façamos as coisas
porque acreditamos que Ele está nos dirigindo a fazê-las, porque é a coisa
certa a ser feita. Deus quer que sejamos movidos pelo amor. Devemos fazer as
coisas por amor a Deus e aos homens. Se formos movidos pelo medo, isto não
agrada a Deus.
Devemos reservar algum tempo regularmente para perguntarmos
a nós mesmos por que estamos fazendo as coisas. Não é o que fazemos que
impressiona Deus; Ele está preocupado com o “porquê” que se esconde por trás
daquilo que fazemos.
Deus nos instrui
na Sua Palavra a não fazermos boas obras para sermos vistos pelos
homens. Não devemos fazer coisas para sermos reconhecidos e honrados. Quando
oramos, não devemos fazer isso para sermos vistos pelos homens ou para
tentarmos impressionar Deus empilhando expressões e repetindo-as sem parar.
Deus não se impressiona com a extensão ou a eloquência das nossas orações. Ele
está buscando a sinceridade e o fervor. Qualquer obra nossa que seja impura
será queimada no Dia do juizo Perderemos a nossa recompensa por qualquer obra
que seja feita com motivos impuros (ver Mateus 6:1-7 e 1 Coríntios 3:13-15).
Se fizermos as coisas para as pessoas, e os nossos
motivos forem impuros, estaremos fora da vontade de Deus. Nem toda obra que
parece ser boa é boa. Urna obra é boa somente se é feita dentro da vontade de
Deus. Duas pessoas podem fazer a mesma “boa obra”, e, no entanto, Deus pode não
considerá-la boa para ambos. Uma das duas pode estar dentro da vontade de Deus,
e a outra pode estar fora da vontade de Deus, dependendo dos motivos delas para
agir.
Esforço-me para fazer as coisas com a motivação correta.
Se alguém me pede para exercer uma função, e eu realmente não sinto a direção
de Deus para ir, ou se sei que minha agenda não tem condições de acomodar
aquilo sem gerar estresse, nesse caso não vou! Quando as pessoas querem ouvir
‘sim’, e você diz ‘não’, elas nunca gostam disso. Mas os que são realmente seus
amigos lhe darão liberdade para tomar suas próprias decisões. Eles respeitarão
as decisões que você tornar; eles não o pressionarão nem tentarão fazer com que
você se sinta culpado por não agradar-lhes. Os seus verdadeiros amigos não são
aqueles que estão meramente usando você em beneficio próprio, nem aqueles que
sempre ficam zangados quando você não faz o que eles querem que você faça.
É nossa responsabilidade resistir às pessoas que tentam
nos controlar. Se não o fizermos, seremos tão culpados quanto elas.
Se as pessoas
tentam nos controlar, elas estão agindo contra a vontade de Deus, mas se não as
confrontarmos, também estaremos agindo contra vontade de Deus.
(texto retirado do Livro O Vício de Agradar a Todos – Joyce
Meyer)
Pense nisto e fique na paz
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