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segunda-feira, 22 de julho de 2013

MORSE, BEATLES E JESUS



Morse, Beatles e  JESUS
            Quando Samuel Morse inventou o telégrafo, há mais de um século, comentou: “Como Deus deve ter ficado perturbado!”. Hoje, o telégrafo é vencido pelo fax, pelo e-mail e outros. Se Morse fosse vivo, como ficaria perturbado! Sua invenção, que ele julgava tão fantástica, é nula, e Deus segue imperturbável. E o cristianismo cresce, mais que em qualquer época. Um beatle disse certa vez que eram mais famosos que Jesus e que o cristianismo desapareceria. Há uns dez anos, mencionei os Beatles a um adolescente. Ele me perguntou: “Quem?”. Morse e os Beatles se foram. Deus e Jesus continuam.
    Na obra Quem precisa de Deus?, O rabino Kushner ressalta a singularidade do cristianismo. As demais religiões, diz ele, vêm da mesma situação: havia uma comunidade que desenvolveu ideias para entender e sacralizar o mundo. Elas surgiram como esforço das sociedades em explicar o mundo. Mas diz ele: “O cristianismo é a mais notável exceção a esta regra: a ideia existia antes da comunidade, e as pessoas tornavam-se cristãs, aceitando-a, razão pela qual as afirmações sobre Deus ficam mais em evidência no cristianismo do que na maior parte das religiões”. Este é o testemunho de um judeu.
Para o rabino, no cristianismo havia uma Pessoa, antes dos fiéis. Eles não criaram a sua fé, mas a Pessoa os ajuntou em uma comunidade. Jesus disse isto: “Quando eu for levantado da terra, todos atrairei a mim” (Jo 12.32). Nossa fé se centra numa pessoa, Jesus de Nazaré, que dividiu o mundo em antes e depois de si. Os Beatles e Morse não fizeram isso. Só sessentões e saudosistas se lembram dos Beatles. Não sei se ainda usam o código Morse. Mas Morse e os Beatles morreram e o mundo continuou o mesmo. Quando Jesus morreu, nunca mais o mundo foi o mesmo. Ele é Único. Os outros não lhe chegam aos pés. É covardia comparar-lhe qualquer um.
Num tempo de tecnologia e de culto à ciência, a fé de Jesus e crença na Bíblia são zombados. Ateu e céticos se julgam intelectuais e desdenham da fé, dizendo-a tolice, e veem as pessoas religiosas como indigentes mentais. Mas a nossa fé não fé em alguma coisa. É Nele. No único . Não num ideologia, mas numa Pessoa que nunca foi superada por alguém, e que permanece para sempre.
            O cristianismo não é uma novidade. Tem resistido à hostilidade há dois milênios. Os primeiros cristãos foram perseguidos. Depois, a igreja se corrompeu  ao ligar-se ao Estado. Isto desmoralizou o evangelho. Mas nem isto, nem o mau testemunho, nem  o grotesco e ganância de alguns grupos têm diminuído o impacto de Jesus no mundo. O mundo nunca se livrará Dele.
Críticos e adversários ficam. Falsos cristãos somem. Jesus continua Nome algum ombreia a Ele. Vale a pena crer Nele.
Pastor Isaltino Gomes
Pense nisto e fique na paz – Fundação Sonhar, sonhar os sonhos de Deus


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