Um
dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho
tem o universo?" Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o
infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo." Perturbada,
ela novamente indagou: "Que tamanho tem o meu mundo?" O pensador
respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos." Se os seus sonhos são
pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão
diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas
será frágil. Shakespeare disse que "quando se avistam nuvens, os sábios
vestem seus mantos". Sim! A vida tem inevitáveis tempestades. Quando elas sobrevêm,
os sábios preparam seus mantos invisíveis: protegem sua emoção usando sua
inteligência como paredes e os seus sonhos como teto. Os sonhos regam a
existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor,
suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não
terá romance.
A
presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, e a ausência dos sonhos
transforma milionários em mendigos. A presença de sonhos faz de idosos, jovens,
e a ausência de sonhos faz dos jovens, idosos. A juventude mundial está perdendo
a capacidade de sonhar. Os jovens têm muitos desejos, mas poucos sonhos.
Desejos não resistem às dificuldades da vida, sonhos são projetos de vida,
sobrevivem ao caos. A culpa, porém, não é dos jovens. Os adultos criaram uma
estufa intelectual que lhes destruiu a capacidade de sonhar. Eles estão adoecendo
coletivamente: são agressivos, mas introvertidos; querem muito, mas se
satisfazem pouco. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para
ser autor da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos,
transformam os inseguros em seres humanos de raro valor. Os sonhos fazem os
tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de
oportunidades.
Não
desista dos seus sonhos – Augusto Cury
Pense
nisto e fique na paz – Fundação Sonhar, sonhar os sonhos de Deus.